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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

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Isabel
AGIL
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  AGIL Seg Abr 04, 2011 3:20 am

Muitas vezes evocamos Xabier Vilhar Trilho e mais outros, eu entre eles, a feliz equivocação de El Progreso, de Lugo, que, em entrevista ao Xabier, o apresentou como professor de Teologia do Estado (e não de Teoria do Estado).

E é mais certo esse rótulo do que o oficial: Sobre o estado hoje, a meu ver, apenas cabe fazer "teologia", quer dizer, "ciência" sobre o inexistente, entendido "inexistente" como aquilo que não pode ser experimentado, mas apenas, como muito, atribuivelmente padecido.

Com efeito, ao pobre Deus é-lhe atribuído, segundo os gostos ou as preferências dos "crentes", o bom todo ou mesmo o mau todo que os humanos e a natureza, o mundo visível, suportam e mesmo agem. Oxalá! é expressão religiosa, muçulmana, incluída no vocabulário comum peninsular. "Se Deus quer" ou expressões parecidas são habituais nas conversas de qualquer ordem. E sabemos realmente se Deus quer o que lhe atribuímos que aconteça ou que aconteceu?

Segundo a teologia das religiões do livro, monoteístas, tudo acontece por vontade, positiva ou omissiva, de Deus.

E sem paradoxos há bastante gente (na Galiza quase todos os nacionalistas...) que professam igual fé no estado, não no galego (inexistente de todo), mas no espaÑol, reino e bourbónico. Estão no certo?

Vão desculpar-me, mas opino que andam muito descaminhados: nem o estado-reino bourbónico é tão omnipontente e omnisciente e omnivolente, nem deixa de o ser.

Adianto a minha opinião ao caso, universalizada: o único sobre que o estado, qualquer estado, tem poder quase total é sobre a morte, é na capacidade de matar os seus cidadãos e inclusivamente os cidadãos de outros estados.

(Continuarei, se há ocasião)

(Editei e mudei o título. Parece como que dá medo o rotulinho TEOLOGIA DO ESTADO, mas, caros, se revirem o que se escreve, publicamente, sobre o estado, os organismos do estado, as pessoas governantes do estado ou a serviço dele, terão de concluir que todo o argumentário sobre o estado e em prol dele é crua e nua "teologia": o estado = deus; as reflexões sobre o estado = "teologia". Porque o estado - a meio dos "responsáveis estádicos" - exige fé cega, obediência cega, mais do que jesuítica, submissão absoluta. Ou não?)

AGIL

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  AGIL Ter Abr 05, 2011 6:55 pm

Uma leve consideração, mais do que reflexão, sobre duas frases (quase literais) que me chocaram ("impactaram") sempre que as ouvi ou as li:

1.ª «Primeiro normalicemos; despois xa normativizaremos» (lema do nacionalismo galego maioritário)
2.ª «Ahí está a Xunta, que impedirá o lusismo» (R. Lorenzo Vázquez no Coloquio de Tréveris)

Ambas podem resumir-se (e desculpem) neste outro achado do citado acima catedrático de "galego", substituto (sem desculpas, que esse é o nome) do primeiro catedrático de Galego na USC: «Cómo os nenos galegos van aprender nas clases de español unha ortografía e outra diferente nas clases de galego! Como van escribir dia en galego e día en español! Escriban nos dous idiomas do mesmo xeito, día

Perante tais confissões, nem agustinianas nem rouseauanas, mas pedrestres, apenas sou capaz de achar um mesmo fundo e causa explicadores: a cratolatria, a adoração submissa ao que a gente supõe poder.

Uns reconhecem, confessam, que são incapazes de gerar nas gentes galegas as condições fundamentais que já de velho as constituem em nação. E descarregam no poder... alheio, do estado alienante, que se proclama "nación", a tarefa de normalizar um "galego" incorreto para num estádio ulterior, indefinidamente fixado, fazer com que o instrumento normalizador, a denominada normativa ou "galego normativo", seja mudado para o correto, que (é hipótese suposta - e desculpem esta albarda super albardam -) fará com que a "normalización" se torne deveras em ... (não se sabe qual possa ser ...)

Outros, direta e imediatamente, lançam-se nos braços do estado + reino + "nación" "españoles" e predicam que, de acordo com a legalidade fundamental desse estado + reino + "nación" "españoles" o "galego" já está "normativizado" (= normativiciado) e, mercê de tal facto conseguido, cedo esse estado + reino + "nación" "españoles" conseguirá a plena "normalización" desse "galego". Para isso, como bons servidores desse estado + reino + "nación" "españoles", submetem os seus conhecimentos às coordenadas político-administrativas as quais definem o que possa ser "Galicia" e o "galego" (ou "galiciano"), para imediatamente criarem (= argalharem) umas NOMIGa, "cientificamente" redigidas, mas deficientemente elaboradas (para que elaborá-las cientificamente, se já o estado + reino + "nación" "españoles" lhes deu tudo definido y bien definido?), que servirão para esse estado + reino + "nación" "españoles" "normalizacionar" totalitariamente o "galego".

Passaram quase trinta anos desde que, no quadro do "poder" estatal-régio-nacional, o processo misto, acima apontado, foi levado a efeitos, graças aos quais já pode comprovar-se cientificamente o resultado de tanta cratolatria. Preciso lembrá-lo?

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty A cratolatria é perversão da idolatria

Mensagem  AGIL Qua Abr 06, 2011 7:30 am

A cratolatria, acho, é perversão da idolatria, sendo esta, por sua vez, perversão (do ponto de vista da ortodoxia das religiões do Livro, monoteistas) do culto devido ao único deus verdadeiro (Iavé, Trindade, Alá).

A idolatria implica transferir a entes finitos e contingentes o respeito e adoração devidos ao Ente infinito e necessário. Pela sua banda, a cratolatria acarreta submissão degradante em segundo grau: é adorar (sic) o poder atribuído (e não real) a entes, mais abstratos do que concretos, delegando neles o que corresponde à pessoa, a começar pela sua dignidade humana. É afinal um género de escravidão pior ainda do que a escravidão clássica, porquanto esta é, à partida, não forçada, mas voluntária.

Ao fim e ao cabo, a cratolatria, para além da degradação do humano, do propriamente humano, arrasta à inação total, cuja face inversa é justamente o totalitarismo, entendido não como ação totalizante, mas como submetimento absoluto da pessoa humana a outras pessoas, instituídas em (quase) "divinas". Contudo, a "divindade" possível no totalitarismo unicamente executa mortes, confusão, miséria desnortamento radical.

Acho que este pode ser critério para distinguir estados (ou regimes) totalitários. E, aplicado este critério à Galiza e aos galegos, todos, da CAGa e não da CAGa, teríamos de concluir que se acham (voluntariamente?) submetidos a um regime totalitário, paralisador de toda e qualquer forma de vida dignamente humana.

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Ré-ação dos galegos mais ou menos conscientes

Mensagem  AGIL Qua Abr 06, 2011 7:38 am

A reação, mais ou menos consciente, dos galegos, das pessoas galegas à imposição totalitária vem sendo historicamente:

1.- A emigração ou fugida do âmbito espacial em que o totalitarismo tem capacidade de se executar sobre eles.

2.- A degradação radical, por que o indivíduo se submete aos caprichosos mandatos dos responsáveis totalitários.

3.- A restrição de atividades nediamente humanas, como é a de dar vida a novos galegos. O índice de natalidade na CAGa é dos mais baixos do mundo...

4.- O suicídio ou fugida radical da vida miserável em que o totalitarismo envolve a Galiza e os galegos.

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  Isabel Qua Abr 06, 2011 5:34 pm


Não concordo, caro...

1.- A emigração ou fugida do âmbito espacial em que o totalitarismo tem capacidade de se executar sobre eles.???

Normalmente emigram ou fogem para âmbitos também totalitários, passam a ser escravos noutras terras. Ainda que a escravatura pode ver-se compensada com outras cousas da vida.


A 2.- é a primeira.


3.- A restrição de atividades nediamente humanas, como é a de dar vida a novos galegos. O índice de natalidade na CAGa é dos mais baixos do mundo...

Não tenho dados, mas eu juraria que o índice de natalidade não é o que dizem que é. Eu vejo crianças por todas partes. No meu centro de trabalho neste momento deve haver uma maioria grande de professores/as com crianças, muitas delas menores de cinco anos. E com vários irmãos. Será uma casualidade?


4.- O suicídio ou fugida radical da vida miserável em que o totalitarismo envolve a Galiza e os galegos.

Não sei que seja mais alto o índice de suicídios aqui que em outras partes do mundo...


Não, mais bem adoecemos. Ou seja, ficamos doentes, feridos, desangrando por toda a vida sem rematar nunca de morrer, apáticos, anémicos, mas ainda arfantes ou ampeantes, dispostos a uma última cornada, talvez definitiva...
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Resposta por cima

Mensagem  AGIL Qua Abr 06, 2011 6:48 pm

Cara:
Lamento responder dizendo que, se tentavas contra-arguir, na realidade confirmas ou, pelo menos,não dissolves o que acima apontava:

1.- O facto de o emigrante acabar imigrando num estado-nação totalitário, não suprime a razão ou motivos por que emigra-imigra. De todos os jeitos, a maioria dos emigrantes-imigrantes (é doutrina comumente aceite) continuam a sentir-se ligados ao estado-reino de que emigraram mais do que ao estado-república a que imigram.

2.- Não pretendi dar nenhuma prioridade a nenhuma das reações indicadas.

3.- Existem duas vias utilizadas para evitar que a sociedade ou comunidade humana galega se continue: Uma é, digamos, cultural e consiste na renúncia a transmitir aos filhos os elementos ou traços distintivos dessa sociedade ou comunidade, a começar pela língua, mas não só. Outra é a renúncia à continuidade física, a ter filhos. E, salvo erro ou omissão, as estatísticas oficiais e oficiosas dizem que na Galiza o índice de natalidade é muito baixo, talvez dos mais baixos do mundo.

4.- Quanto ao suicídio, eu não disse que na Galiza haja mais suicídios que noutras partes; simplesmente apontei que o suicídio é uma maneira demigração definitiva, de fugida da realidade vital em que a pessoa se sente envolvida e condicionada ou, inclusivamente, escravizada. Em La mort humana, Lluís Aracil reflete sobre o que significa ou pode significar "matar-se", quer dizer, suicidar-se. Admite que não existe o suicídio, mas suicídios, ainda que foge de os classificar ou ordenar nalguma medida. Eu, ignorante, acho que existem motivos diversos para suicidar-se, mas que todos eles confluem num, que é a fugida da existência, estimada como indesejável, como imprópria (= que já não pertence ao suicida).

Enfim...

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  Nambuangongo Qua Abr 06, 2011 8:42 pm

Concordo parcialmente: como descrição do sentimento predominante, a análise pode ser válida, mas na complexidade do «galinheiro» galego devem ser tidas em conta polo menos duas dimensões sociais, uma espacial e outra temporal:

  • Espacialmente, quer dizer geograficamente, é bastante diferente o jeito de pensar dos galegos urbanos (cidadãos ou vilegos) do que os rurais. Os primeiros, ainda tendo as mais das vezes origens nos segundos, abraçam o pensamento (ou não-pensamento Sleep ) emanado do estado, associado ao progresso e sucesso social, a marca de normalidade frente da anormalidade da que fogem. No caso mais estremo estão as cenas de auto-ódio dos «cosmopaletos» e «desertores do arado», mas não faz falta chegar aí, a doença manifesta-se em questões muito mais elementares. A obsessão é a vontade de integração, de serem aceites pelo totalitarismo. É uma forma de auto-defensa contra o totalitarismo opressor, acreditam que aliando-se com ele evitam ou amortecem a opressão: «podia ser pior».

    Mas os rurais, e mais quanto mais rurais, é dizer, mais no cu do mundo, estão habituados a ser invisíveis para o estado, ao esquecimento, ao isolamento do sistema de ideias dominantes dos altifalantes do estado. Estão habituados a viverem sem esse estado, a arranjarem os seus assuntos sem necessidade de paternalismos, nem sequer do cacique local. Há uma «lenda urbana» sobre a idiossincrasia rural que distorce muito a realidade. A maioria não são votantes do PP submissos ao cacique, a maioria é auto-suficiente avonde como para não precisar dele, e a maioria é totalmente insensível ao bombardeio mediático do Rakhoi vs. Zetapé, nada sabem nem se interessam pelos couces de La Coz, e os discursos dos politiquinhos ou a gente feliz dos anúncios da TV nada penetram nesse «mercado». Nos últimos tempos os altifalantes mediáticos do sistema não deixam de repetir uma e outra vez a ideia de que o rural é o celeiro de votos do PP, mas analisando com rigor os dados, o rural é o celeiro da abstenção, e façamos memória, que na Galiza sempre foi muito alta. Há um profundo sentimento de auto-suficiência, uma anarquia inconsciente que Estado combate com muita energia e pouco sucesso.


  • Temporalmente, quer dizer geracionalmente, há também grandes diferenças. O cenário sociológico que AGIL descreve corresponde às gerações «educadas» (adoutrinadas) no franquismo «para servir a Dios y a usted», os filhos dos vencidos e vencedores da Guerra Civil. Mas os anteriores, hoje morrendo os derradeiros, tinham um espírito e energia nas antípodas disto. Ainda que se viram obrigados a calar publicamente e a baixar a cabeça, na intimidade da família exerceram uma grande influência, não sobre os seus filhos, senão sobre os netos.

    Essas gerações de netos do antes-de-Franco, filhos dos filhos do franquismo, têm uma relação com a «Teologia do Estado» posicionada nos extremos. A maioria foram educados na ruptura com todo o velho, para o progresso e a modernidade e ascender do buraco que ansiavam os adoutrinados no franquismo e poucas vezes conseguiram, esses objetivos que se alcançam tendo um título universitário, sendo «encargado» num trabalho, tendo um BMW e falando castelhano, uns objetivos que deram em fraude (uns sabem, outros ainda não). Este grupo social submisso, «apolítico», consumista, prepotente, e bastante idiota são os pais dos «ni-nis».

    Mas há outro grupo social menos numeroso (também não tão insignificante como fazem crer) dessa mesma geração que renega dos valores inculcados no franquismo em seus pais e se revela contra isso e mais, um grupo bastante cético, muito crítico, muito comprometido, mas nada revolucionário, pois sabe de teorias mas não de como aplicá-las, e passa a vida rompendo os cornos contra um muro, perdendo batalhas em caminhos errados, e tropeçando uma e outra vez na mesma pedra. E os filhos destes (muitos menos que dos outros) pertencem a uma geração que quando madure sim tem muita capacidade para forçar mudanças.



Quanto à emigração, tudo mudou em pouco tempo, hoje os galegos sabem que já não há para onde emigrar/fugir, e que esta solução está a ser pior do que a doença. A «mobilidade laboral» começa a não entrar bem nos galegos. É certo que os jovens mais preparados continuam a emigrar, mas também é certo que aos 2 ou 3 anos estão de volta.
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Com certeza toda a generalização...

Mensagem  AGIL Sex Abr 08, 2011 4:49 am

Com certeza toda a generalização acarreta grandes doses de verdades e de mentiras, compartilhadas: a uma afirmação pode-se-lhe apor a negação correspondente.

Por isso a teima das estatísticas. Se disser « os galegos são...», com certeza pode-se-me dizer, com igual fundamento (!), «os galegos não são...» Mas, se disser «o 50% dos galegos são...», podem corrigir-me dizendo «o 50%, não, mas o 75%...» ou «o 50%, sim são, mas tenha em conta que no outro 50% há...»

Quando apontei, só apontei para os diferentes jeitos de fugida da realidade envolvente (e estranha!), não pensei nem penso em quantificar, ou "estatistiquizar". Apenas apontei...

Podemos distinguir mais, como faz o Nambu, e faz bem. Mas igualmente é generalização que quantificada adquiriria precisão, sempre desejável. Mesmo duvido... O uso duma ou doutra língua será tão marcador, sobretudo depois da inoculação de nacionalismo espaÑol banal que estão a sofrer velhos e novos, urbanos e rurais, numa cousa que lhe dizem "galego" e que tem algumas semelhanças com o Galego da gente, rural sobretudo, mas muitas mais desemelhanças. Para acabar sendo semelhante e por vezes até idêntico ao castelhano madrileno, mormente no sotaque...

A inoculação de nacionalismo espaÑol banal e o correlativo processo exterminador da etnia, raça, gente (gens), povo ou comunidade galega, em língua e cultura, são processos continuados de tempos atrás, mas hoje intensificados até ao paroxismo, até ao ponto de os galeguizadores ("notábeis" e "notáveis" mesmo) andarem desnorteados como não sabendo que traços ou formas ou costumes são galegos, enxebres, e quais são engadidos, falsamente engadidos. Por ex., a queimada: pertence à cultura tradicional galega? E, se pertencer, será da cultura galega popular urbana ou da rural?

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Se em Euskádi fazem assim,...

Mensagem  AGIL Sex Abr 08, 2011 5:46 am

Cara/os, hoje em GARA é publicado um artigo sobre o desenvolvimento do governo PPSOE (pEpEEsEoE) nos média institucionais. Se "isso" é levado adiante (não acontece, cara/os, é propositadamente "acontecido") em Euskádi sob um governo nominalmente do "progressista" pEEsEoE, que podemos esperar que nos faça o pEpE, com maioria absoluta, na Galiza? E que fará esse pEpE, com maioria absoluta, no País Valenciano?

Eis o artigo, que confirma alguma das afirmações que acima fiz:

«Alvaro Reizabal, abogado: ¡Ay, Fukushima Macarena!

»En un momento determinado empezó a sonar la celebérrima canción de Los del Río ¡Ay Macarena!. Pensé, extrañado, si habrían empezado las emisiones de Intereconomía Radio en euskera, pero no, era Euskadi Irratia

»Tuve noticia hace unos días de un concienzudo y pormenorizado estudio realizado por una consultora giputxi sobre la evolución de la programación de EITB desde que se hizo cargo del Gobierno de la Comunidad Autónoma el frente españolista. La monografía llega a conclusiones tales como que se está produciendo la eliminación de las señas de identidad de la sociedad vasca y la imposición mayoritaria de otros referentes ligados al Estado español: Nafarroa e Iparralde no existen prácticamente en los informativos, la bandera española aparece en pantalla un 77,5%, frente al 11,3 de la ikurriña, haciéndose eco así de la conocida reivindicación popular ikurrina bai espainola ez. Además, la presencia del PP-PSOE se considera excesiva frente al resto de fuerzas del arco político, especialmente la izquierda abertzale, que no existe. Ni qué decir tiene que las conclusiones del estudio han sido descalificadas por los responsables del ente, que las consideran una patraña.

»Llegué ayer a casa a eso de las ocho y media de la tarde y puse la radio. Me gusta la radio porque te deja hacer otras cosas mientras la escuchas, no te impone la dictadura de la caja tonta, que te obliga a mirarla como única ocupación posible hasta que te duermes. Por eso suelo enchufarla mientras me dedico a realizar las tareas propias de mi sexo, como preparar la cena. Estaba sintonizada Euskadi Irratia. En un momento determinado empezó a sonar la celebérrima canción de Los del Río ¡Ay Macarena!. Pensé, extrañado, si habrían empezado las emisiones de Intereconomía Radio en euskera, pero no, era Euskadi Irratia. Según dijeron, un día de estos se celebra el no sé cuantos aniversario de que se compusiera la canción más famosa de la historia de la música y, con tan fausto motivo, empezaron a poner, una tras otra, versiones en diferentes idiomas. Creo que iban por la cuarta, que me pareció en japonés, cuando le di al botoncico que zapea. Al punto salió otra emisora. Hablaban de Japón y más concretamente de Fukushima. Decíamos en nuestro artículo anterior que para tratar de resolver una catástrofe ante la que nadie sabe qué hacer, el sanedrín mundial de los sabios nucleares había decidido aplicar la sofisticada técnica de echarle agua al reactor para que se enfriara. Bueno, pues no se enfrió, y ahora toda el agua utilizada, que es muchísima, la están vertiendo al mar. Naturalmente, con altísima contaminación radiactiva. Hasta aquí ya han llegado parte de las radiaciones, y más que seguirán llegando, pero las autoridades han anunciado que no es peligrosa para la salud y que, además, da un tono de piel muy bonito para lucir en la playa.

»Esta mañana, para ser consecuente con mis ideas, he concedido una amnistía personal a Euskadi Irratia y la he sintonizado de nuevo. No sonaba Macarena, pero han informado de la programación, anunciando que hoy van a emitir un apasionante programa sobre los artistas que cantan flamenco en euskera. La noticia por encima de todo.»
...
http://www.gara.net/paperezkoa/20110408/258727/es/%C2%A1Ay-Fukushima-Macarena
:::
COM.- Quem quiser comentar, que comente, mas eu não preciso...

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  paulo Sex Abr 08, 2011 1:56 pm

Eu sou espanhol.

Essa é a primeira declaração que faço para não enganar ninguém. E sou reintegracionista, também. Eu subscrevería a ideia confederalista ibérica se não estivesse certo que Portugal havia desaparecer no centralismo espanhol a cámbio de ... absolutamente nada.

Quitado, pois, Portugal -nação antiga onde as haja e que não vai desandar um caminho de independência que teve sucesso para levar a língua pelo mundo e fazer-se um oco no concerto das nações-, sim gostaría duma confederação "à suiça", onde todos os cidadãos falássemos a nossa língua (no meu caso, embora o espanhol seja a minha língua de instalação, materna e própria) aceitaria o emprego do português por questões de territorialidade -sobre a ideia dos direitos pessoais está a territorialidade da língua, sempre-, acrescentando desde o ensino básico com o conhecimento de qualquer outra língua espanhola (espanhol, catalão) e a oficialidade do basco no seu território assim como a defesa do árabe como língua de aprendizagem acessível ao não ser alheia à nação (espanhola).

Não há contradição na defesa da ideia de que: o português teve origem na Galiza; o árabe e os basco falavam-se antes de qualquer língua romance botar a andar na Península.

Sou espanhol, subscrevo com simpatía a AC Pro-AGLP, mas não desejo ver desaparecer a minha nação espanhola.

Fui recentemente a Londres e alegrei-me escutar espanhol em pub´s. Identifiquei essas pessoas como "minha gente", e emocionei-me topando a sede do Instituto Cervantes.

O meu universo cultural sufinca-se nas noites vendo Eurovisión; nos mundiais de futebol apoiando Espanha; no padecimento duma história comum, para bem e para mal, maiormente para mal, hoje e mais sempre. Essa é a minha liberdade, nela acredito ou sonho. Oxalá coubesse Portugal nessa Confederação, pero por desgraça não é recomendável para eles, nem para Espanha -sería um problema mais a acrescentar nos conflitos territoriais postos já em andamento, embora artificialmente e sobredimensionados pela pusilanimidade de uns, a inteligência taimada doutros.

Os sonhos das pátrias são livres: Galiza livre; Portugaliza; Confederação Ibérica; Confederação Europeia; Governo Mundial...

Qualquer mapa pode adornar qualquer salão. Eu próprio gostaría que o Sahara fosse espanhol. Para mim são espanhóis todos os que têm passaporte ou dni espanhol. Importa-se-me pouco a cór, a língua, a religião. Para os espanhóis somos espahóis; para os portugueses somos espanhóis; para os galegos somos espanhóis -quitado uma pequena percentagem-; é assim que deve ser que quando todos percebemos uma realidade é que a realidade nos atropela e nos esmaga, e os mapas apagam-se. Quitados os sonhados, os inúteis, os pintados a mão; as fotomontagens.

Suiça, Bélgica, Canadá, Reino Unido, Espanha. Gosto das nações de verdade. Macedónia e Flandres soam-me a cousinha "fifí". Fifí é o que besbelho quando algo me parece fifí: é uma palavra inventada. Oxalá Portugaliza, Països Catalans, Euskalherria, Castilla... fossem um día Suíça. Para isso haviamos banir a Monarquía Espanhola. Haviamos mudar a capital de Madrid a qualquer parte a meio caminho. Eu até renunciaría a Ceuta e Melilha e Canarias... Todo por sermos Suíça e políglotas e pintar mapas realistas, aínda que republicanos também.

Pero isto tudo é uma palha mental mais. Legítima, acho. Como todas que se expremam com respeito e sem imposições: por melhor dizer, um "falar por falar".
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Caro, não és o primeiro...

Mensagem  AGIL Sex Abr 08, 2011 5:53 pm

Caro Paulo, não és o primeiro que assim pensas e opinas (salvando as expressões concretas, diferentes segundo diferentes pessoas).
Se leres com atenção o Sempre em Galiza, do Castelão, verás que opina e propõe de jeito semelhante.

Quanto a mim, é sabido que me nasceram em Valhadolid e que nem renuncio nem renunciei à minha "nación castellana". mas também sei que hoje no reino bourbónico domina um conceito de "nación" bastante miserável e excludente, que está a impor-se e, consequentemente, suprimir os que nele chamam "hechos diferenciales". Eu com essa "espaÑa" nem comungo nem colaboro e, antes de a promover ou mesmo aguantar, preferiria que deixasse de existir.

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  paulo Sáb Abr 09, 2011 1:48 am

Com efeito Espanha é um problema; gosto de Espanha -sobretudo do seu sistema sanitário (aínda)-, mas não gosto do problema...

Castelao e também Pessoa creio que falavam nalgo disto que eu falei acima. Se Espanha não fosse um problema podía ser um invento bem bonito.

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Suíça é o modelo?

Mensagem  oscardelis Sáb Abr 09, 2011 3:05 am

Então, seguro que a Suíça é o modelo? Porque eu não vejo qual a necessidade de manter unido um território se não há entre as suas partes algum tipo de homogeneidade - depois de tudo, o cantão francófono pouco tem a ver com o cantão italiano ou com o cantão alemão, não é?

Saúde
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Tem e não tem a ver...

Mensagem  AGIL Seg Abr 11, 2011 8:50 am

10 de abril de 2011.- O texto foi lido por ele próprio no seu ongi-etorri junto dos jovens gasteiztarras Nestor e Unai. Um ongi-etorri muito numeroso; a continuação houve uma ceia / jantar popular.

A partir do momento que espancam ou estilhaçam na puerta da casa
e a seguir quando os portões vão golpeando ao fecharem um trás outro depois de mim,
quando as normas institucionais e as arbitrárias decisões de carcereiros
me afligem nos corredores,
quando o aborrecimento se estanca durante a noite
e o tempo não passa sem deixar de passar

então é que o companheiro preso político me oferece levar a carga conjuntamente,
e abre a janela oculta num muro
para me lembrar como é que nas ruas e praças de aldeias e cidades de Euskal Herria vós pisais forte, avançando, tomando decisões, agindo sem vos deterdes, sem poderem deter-vos, nem proibir, nem normatizar, nem levar a nenhum curral.

Por vezes custa-nos aceitar o ombro do companheiro
bem como nos custa receber todo o apoio
das pessoas que viajais cada fim de semana
e também daquelas que ficais guardando a retaguarda.
Não aprendemos isso a tempo nem de jeito suficiente.

Podemos e devemos realizar essa aprendizagem previamente e por se acaso.
Não devemos ter medo nem temer espantar a gente com isso.
Devemos formar-nos a tempo e bem porque
lhe-lo devemos aos companheiros e companheiras que estão e continuam lá dentro
e também vo-lo devemos a vós,
que viajais cada fin de semana pela Piel de Toro ou através dla Republique,
que continuais e continuais a avançar nas ruas de Euskal Herria face à Liberdade.

Chegará o dia em que todos e todas as que passamos por esse transe
(fosse curtinho ou longo)
possamos organizar a homenagem justa e merecida a todos e todas
as que trabalhasteis, sufristes para firmar
a saúde, o ânimo e a moral dos e das de dentro.

Mas não nos esqueça que mais importante ainda do que formarmo-nos mais e melhor
para estarmos preparados
no caso de ter de trespassar os odiosos muros para dentro
é investir esforço e trabalho a fim de não termos de fazer esta viagem.

Devemos evitar esta viagem sempre
mas sem renunciarmos nem a um só ato que nos dite a nossa consciência,
sem deixarmos de fazer este algo que fizemos
sem deixarmos de ser nem uma miga assim de culpáveis.

Porque não somos inocentes, somos culpáveis,
e devemos ser cada dia mais,
culpáveis de produzir, acumular e utilizar
armas de desenvolvimento maciço de humanidade, solidariedade, dignidade, justiça e paz,
culpáveis de tomarmos decisões independentemente
mas com total dependência de qualquer luta de qualquer
contra qualquer injustiça em qualquer parte do Mundo.

Faz 6 meses e mais
o Reino, cárcere de povos
e construtor de mais e mais cárceres à sua imagem e semelhança,
descarregou todo o peso da sua fraqueza e do seu medo, da sua indignidade e so seu fanatismo
sobre 8 de nós
sobre a SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA do nosso povo.
Com a "razón" da sua "fuerza" e a "fuerza" da sua "sinrazón"
pretendeu acabar nada mais e nada menos do que com a TERNURA entre os povos.

que ILUDIDOS PRESUNÇOSO e COBARDES !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

No se puede acabar con la Ternura entre los Pueblos
a cañonazos, con misiles desde sus F16 como ahora están intentando en Libia o antes pretendieran hacerlo en los Balcanes y luego en Afganistán.

Ni tampoco Telefónica, Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa, el BBVA, ....
podrán nunca acabar con la solidaridad
arrasando a otras tierras y gentes con sus euros,
sus 0,7%, su créditos, sus sórdidos negocios con beneficios asesinos
a los que llaman crecimiento económico,
porque los pueblos de Argentina, Bolivia, Nicaragua, Ecuador, Colombia ....
y tantos otros de América, África, Asia y Oceanía
han decidido, como Venezuela, que ya no se callan.

Mucho menos pueden acabar con la Ternura, con la Solidaridad y con la Voluntad de nuestro pueblo
mediante la guerra sucia parapolicial de los GAL,
con la guerra sucia parajudicial de la Audiencia Nacional
o con sus cárceles construidas a imagen y semejanza
de su Democracia Real y su Irreal Libertad.

No pueden - ni ellos ni nadie -
acabar con el internacionalismo solidario, con la ternura entre los Pueblos,
con nuestro "Sentir en lo más hondo cualquier injusticia contra cualquiera en cualquier parte del Mundo".

Siempre nos solidarizaremos, porque sabemos que
si hay un sólo pueblo explotado y oprimido
es porque existe un opresor explotador
y mientras exista un sólo opresor explotador
no habrá nadie, ni un sólo pueblo, que pueda estar seguro de su Libertad.

La SOLIDARIDAD No es delito.
Pero si lo hacen delito
haremos que sea el "delito" más grande, digno, poderoso, legítimo y ético
aquí y en cualquier parte del Mundo.

No hay cárcel que resista la TERNURA entre los PUEBLOS
...
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=126175 (também noutros sítios, que podem ser achados por google).
:::
COM.- Verei de o traduzir noutro momento.


Última edição por AGIL em Qua Abr 13, 2011 12:54 pm, editado 1 vez(es)

AGIL

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  Nambuangongo Ter Abr 12, 2011 8:24 am


“Los nacionalistas siempre han odiado a La Coruña porque tienen un complejo aldeano y ven en ella lo que quieren ser y no pueden: cosmopolitas, cultos, liberales...”

“La Lei de Normalización aprobada en Santiago nos hurtó parte de nuestro nombre”

“Con la desaparición de Paco Vázquez, el coruñesismo se queda sin voz porque el actual alcalde traicionó el coruñesismo dejando entrar al BNG en el Gobierno”


Carlos Marcos, candidato à câmara municipal da Crunha (La Coruña)

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  paulo Ter Abr 12, 2011 12:16 pm

oscardelis escreveu:Então, seguro que a Suíça é o modelo? Porque eu não vejo qual a necessidade de manter unido um território se não há entre as suas partes algum tipo de homogeneidade - depois de tudo, o cantão francófono pouco tem a ver com o cantão italiano ou com o cantão alemão, não é?

Saúde

Acho que a homogeneidade nem sempre é boa; de facto acredito mais na diversidade pactada e na vontade de ser das nações.

Na Suíça todos estão de acordo em serem nação, por enquanto nos Balcães mataram-se entre eles apesar de falarem o mesmo ou muito semelhantes idiomas.

Saúde!.
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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  cdurão Qui Abr 14, 2011 2:55 am

Viva a República! 14 de abril;

"-¿Cómo luchar contra el temor?
“Blindados de solidaridad. Gente sin militancia ninguna nos ha hecho preciosa compañía.”
La solidaridad tiene relación originaria con la palabra ‘sólido’. Sólido amor y colaboración entre los seres humanos. Relación donde nos reconocemos en la necesidad, en la igualdad y la justicia. Síntesis de aquello que nos vuelve más humanos. La solidaridad es el arma ardiente que destruye el egoísmo y el temor."

(http://www.kaosenlared.net/noticia/caso-bombas-chile-contra-miedo-ardiente-solidaridad)

cdurão

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Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)? Empty Re: Por que têm medo da TEOLOGIA DO ESTADO (que não existe, o estado)?

Mensagem  paulo Sáb Abr 23, 2011 3:24 pm

Deamos um bocadinho gorentoso.

Hoje ser português é estar doente; estar mau da barriguinha.

Hoje Portugal nem sequer tem aquele saúdo catalanufo (no cal mès autonomía que la de Portugal); a pela é a pela, e os catalães fogem já daquela comparativa.

O caralho é-vos que eu sou mais dos que perdem que não dos que ganham. É como se ganharem para sim próprios os sucessos que cuspiram sobre mim... De Portugal não gosto de Cristiano Ronaldo, pero ele também fez parte da embaixada de pavos reais que têm as nações, e aínda os estados todos na altura.

Chegaram homens com as malas cheias de putanhentas ideias para fazer um Portugal mais triste, suponho que com menos médicos e ajudas sociais.

Noutra altura fazia eu como se for suiço: pero as nações não fogem às origens: os estadounidenses têm armas nas gavetas porque carretaram para o Leste seus enseres e famílias. Levabam não mais autoridade contra os nativos que os rifles e as bíblias; e fazer pendurar um homem por roubar um cavalo tinha o seu aquele: um cavalo era a diferença entre viver ou morrer.

O sistema sanitário, a segurança pública, o "homem feito a si próprio" deram no que hoje é a nação mais indesejável da Terra. Pero é que não teve uma origem que dera noutra possibilidade da que deu.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

E é cá que eu falo em Suíça como se um pacto de nem-sei-quantos-séculos fosse possível estabelecê-lo cá. E não é: essa ideia de falar a língua territorial (não necessariamente a materna) e acrescentar aínda com o conhecimento doutra língua da nação ibérica era-vos muita léria. Houve muitas águias de Sam João e muitas forças conspiram contra o desejo meu (ao contrário do que escreveu um día o imbécil do Coelho). Apenas um bocadinho desloca-nos e tampouco é que nós estejamos muito melhor cá do que estão lá. Oh, sim!: Espanha é a economía 12. affraid

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Portugal tem uma receita infalível: quando não haja subsídios, ajudas sociais, a metade dos funcionários vaiam para a rúa e a apocalipse deite desesspero nos jubilados e nos doentes crónicos (que vão ser os que se botem à rúa enquanto os jovens estejam a seguir a taça da liga na RTP) é que estarão no Mundo, como os belgas ou os gregos. Não terão que enviar aviões à Líbia nem fazer fotos nos Açores. Andarão a queimar arquivos de hospitáis e pôr cravos nas ferramentas dos gnr´s.

É assim.

A Ibéria já não valeu. Passou-lhe o tempo; cada qual é que deve sair como puder, se puder. E eu dou-lhe um bocadilho a Ibéria, que nem vai ser nunca, nem falta que faz.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

http://www.ambit.es/jgibanez/index.php/2006/09/23/201/comment-page-1

Comentário qualquer:

Flavio Silva - 24 de Agosto de 2007 (12:54 am)
Sim, sim é verdade o trafico de escravos de África para o Brasil é um episódio triste para Portugal e teve consequências em todo o planeta.

E se Portugal anexar a Galiza?
O mapa de Espanha/Castela era mais uniforme porque não tinha a testa de ponta na parte norte-oeste de Espanha.
Se eu fosse Espanhol não gostava de ver o mapa de Espanha por causa do que Portugal faz no mapa.
Eu acho que o principal problema entre Portugal e Espanha é por causa do mapa não ser uniforme. Assim Espanha geograficamente era um e Portugal um ocupando toda a faixa atlântica e Espanha metade da península Ibérica.

10. Flavio Silva - 24 de Agosto de 2007 (12:58 am)
Assim Espanha geograficamente era um : quadrado : e Portugal um : rectangulo : ocupando toda a faixa atlântica e Espanha metade da península Ibérica.

11. JGIbañez - 25 de Agosto de 2007 (7:16 pm)
Todo dependería de la voluntad de los gallegos, aunque el nacionalismo no es que coseche demasiados votos en esa región ¡y no digamos ya el anexionismo! Pero es cierto que el mapa de España sería más regular sin el área correspondiente a Galicia, y no como ahora que parece como si le hubieran pegado un bocado en la zona que ocupa Portugal.

No obstante la noticia hacía alusión a una encuesta en la que el 28% de los portugueses estaría dispuesto a unirse a España, y se supone que ello es debido a la buena marcha de los índices macroeconómicos españoles, que no sólo se mantiene sino que crece, fenómeno que dura ya una década de forma ininterrumpida… pero resulta que la Comunidad Autónoma de Galicia no es precisamente la más próspera de entre todas las regiones españolas… es decir “…nem bom vento nem bom casamento…” y al final las encuestas seguirían aunciando que existen muchos ciudadanos gallego-portugueses que quieren unirse a España.

Saludos



12. Flavio Silva - 26 de Agosto de 2007 (11:28 pm)
Olá.
Assim esse mapa é mais uniforme quer Espanha/Castela e Portugal
nessa hipotética situação era mais > bonito

13. Flavio Silva - 26 de Agosto de 2007 (11:57 pm)
A Galiza e Portugal tem ligações históricas e culturais.
Por outra lado desde 1580 que Castela mudou o nome para Espanha e em 1640 guerra da independência de Portugal devia ter voltado a ter o nome original de Castela, pois para mim isso confunde os turistas que vêem a Portugal ou Espanha/Castela.
Sobre a situação economia eu acredito que isso e por épocas históricas. Também advém do golpe de estado esquerdista em 25 de abri de 1974, Espanha/Castela não teve um golpe de estado esquerdista. E Portugal teve uma longa Guerra colonial ou Guerra do Ultramar que culminou no golpe de estado. Espanha já tinha deixado as colónias e por isso não teve guerra colonial no Séc:XX. Nas
Ex-colónias alguns políticos queriam transformar as ex-colónias como regiões Independentes de Portugal mas continuavam no encalço de Portugal devido há previsível guerra civil desses Países .
Assim Franco canalizou mais recursos para a industrialização de Espanha/Castela e quando entrou para a CEE em 1986 com Portugal já estavam preparados. Também é verdade que a descolonização portuguesa foi muito mal pensada e planeada centenas de ex-colonos fugiram para Portugal e iniciaram-se as guerras civis nas ex-colónias e Timor foi invadido pela Indonésia.
E se um Português quer ser Espanhol estamos na União Europeia podem ir viver e trabalharem para Espanha.
E para que é uma união ibérica se estamos numa União Europeia?
No caso da Galiza sei que já existiu movimentos Independentistas.
Na hipotética situação da Galiza se tornar Portuguesa podiam ser uma região autónoma de Portugal como as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Por exemplo a região Autónoma/Independente da Catalunha.

14. JG
paulo
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