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NEAL BAXTER PÕE EM EVIDÊNCIA O FUNDAMENTALISMO LUSISTA

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Mensagem  Gascon Qua Jul 20, 2011 2:14 pm

Neste artigo no “Terra e tempo“ ( http://www.terraetempo.com/artigo.php?artigo=1753&seccion=5 ), em que o senhor Robert Neal Baxter fai uma louvanza do lavor da AGAL, desenhou-se, mais uma vez, por via dos comentários dos leitores, a futilidade do Fundamentalismo Lusista. Isto não salva o autor do artigo duma sua própria incoerência, ao teimar no uso da norma RAG ao tempo que critica o seu isolacionismo. Mas eis como neste fio se foi perfilando, mais uma vez, a falácia do Fundamentalismo Lusista:

1) Recrimina o comentarista AGIL ao autor do artigo sobre a desnecessidade de “grafar Ñ e LL e não NH e LH“, insinuando que deve ser para “diferenciar do português o galego e aproximá-lo do castelhano“. Decerto que é para o diferenciar do português, e não dar a pensar que o galego possa não ser espanhol. Isso sabemo-lo “uns pouquinhos“, já de hai algum tempo. Porém, se o senhor Baxter passasse a escrever com “lh“ e “nh“, o senhor AGIL passaria a o criticar por não usar a “ç“, e se, por mor dessa ulterior crítica, o autor do artigo ousasse passar a escrever com “çom“, deseguido se lhe criticaria por não grafar “ção“. Por tanto, o facto de os isolopatas da RAG continuarem no seu imobilismo isolopata é, em parte, consequência da “ameaça“ lusista radical. Os isolopatas termam bem da sua ortografia espanhola, porque sabem que estão numa guerra de desgaste contra forças ou tendências que poderiam questionar a sua autoridade. Sabem que atrás da AGAL (de facto, dentro dela) há forças mais radicais que não se conformarão com nada que não seja a total convergência do galego no português, ao coste que for (e de facto aparecem neste fio dous “trabalhadores“ da AGAL - Gerardo e Eugenio Otero - que empregam a norma padrão do AO, para testemhunhar desta tendência fundamentalista). De não haver fundamentalistas lusistas, seria muito mais doado irmos virando a ortografia “oficiosa“ da RAG-ILG cara a reintegração e descastelanização. Mas não é o caso, e a responsabilidade é em parte dos fundamentalistas lusistas. Estamos, claro, na guerra de trincheiras, eles (que sao 2000) ou nós (que somos 20), a ver quanto duram ... !


2) Critica o comentarista José Manuel Barbosa o BNG, de que o senhor Neal fai parte, ou sintoniza, por não empregar, na defesa do galego, o argumento da utilidade (Lusofonia), e apenas o da identidade. Crítica mui acertada. Mas, por que então os fundamentalistas lusistas não empregam eles o argumento identitário, ao marginarem na sua escrita os sinais de identidade galegos, nessa sua procura do modelo "lusofono universal"? Por tanto, o senhor Barbosa perde a legitimidade para criticar os que não formam parte da sua casa, o BNG neste caso, desde que na sua (a AGLP) há muito fundamentalista lusista que não emprega um dos dous argumentos necessários para a defesa do galego. (E a identidade dos galegos não é a que possa dizer uma iluminada lusista de visita em Hong kong ou nas ilhas Molucas, mas o que os galegos, na Galiza / Galicia de hoje, pobrinhos espanholizados!, dim ser a sua),


3) O comentarista José Tubio, que sabe que os galegos não atingimos aos níveis de compreensão que ele sim atinge (deve ser mais listo que o resto dos galegos) continua a dar a maçada fundamentalista. Para ele tudo é mui simples: o português tem uma só norma, uma só ortografia, a da LUSOFONIA do AO. E tudo o que não for coincidente com ela é simplesmente dar forças ao inimigo espanholista / espanholeiro. Atrás da sua pretensa transigência com todas as opções em prol do galego se agacha a fé do fundamentalista: ele "sabe" que a única via possível é a sua, e as demais estão erradas, e acabarám por fracassar, porque não compreendem o que ele sim compreende. Afinal, quando todos esses pobrinhos se decatem dos seus erros (por não seguirem a “recta via“) acabarão todos por se unir à sua bandeira da Lusofonia Monoteista, que é a única possível.


Ele-como se poderá fazer que um indivíduo tão seguro de si próprio se decate da sua própria falácia? Haverá alguém que lhe faça ver que o que ele (e os seus colegas) chama norma internacional do português, da que ele pretende ser utente, não é mais do que a norma do português europeu, com quaisquer pitadas da norma brasileira (ah, mai essa nem existe!), muita castelhanice, e mui mui pouquinhos “dialetalismos“ galegos? Duvido-o. Saberá ele que essa atitude de “holier-than-thou“ que amossam os fundamentalistas lusistas nos foros internéticos desperta repugnância na grande parte dos leitores? E que nem sempre tem a ver com a espanholice desses leitores? Saberá ele que ser reintegracionista vai além, muito além, do escrever aqui e acolá com cedilha e til de nasalidade?


4) Para “pechar o círculo“, o senhor Neal Baxter explica no seu penúltimo comentário as diferênças, mui importantes, entre o caso flamengo e o galego, em termos de reintegracionismo. Os flamengos são, essencialmente, monolingues, os galegos dominam todos o castelão. O flamengo e o francês sãm muito distantes entre eles, o galego / português e o espanhol não. Mas o fundamentalismo lusista continuará a empregar o argumento da reintegração do flamengo no neerlandês, ignorando qualquer evidência da falácia desta analogia, com isso não se preocupem.



Mais uma vez, as incoerências, hipocrisias ou falhas no isolacionismo, ou no oficialismo não isolopata (caso dos Neals, Freixeiro Mato, Filipe Diez, etc) servem de coartada para os fundamentalistas lusistas continuarem na sua cruzada “monoteísta“. Ou, para falar mais a sério, no seu exercício intelectual. Daí não passa. Ora, a torre de marfim vai-lhes crescendo e indo bem bonitinha ...
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Mensagem  Gascon Qua Jul 20, 2011 3:06 pm

Outro dos “desbarres“ do Fundamentalismo Lusista, que nesse fio se deixa ver nos comentários do amigo José Tubio, é essa idéia de que os galegos não são quem de escrever bem o português, ou como ele diz, resulta em “escrevermos diferente do resto da Lusofonia“, por falta de prática e espaços. Tururú. Para escrever “como o resto da Lusofonia“ cumpre:

1) Aprendizagem a sério do modelo culto português (do que for, europeu ou brasileiro), o qual não tem pinta de vir a se concretizar. Por muita boa vontade e trabalho do Valentim Fagim e demais, enquanto o português nom for introduzido no sistema educativo, e não apenas como matéria, mas como língua veicular em muitas matérias, o conhecimento e domínio do português, escrito e falado, do cidadão comum será mui deficiente.

2) Imersão dos falantes galegos num meio “popular“ lusófono. E como se consigue isso?! Indo todas as tardes a Valença ou a Chaves? Quantos galegos podem (e querem) fazer isso?

3) Arredamento do meio castelanófono. O qual é até impensável. Mas enquanto os galegos continuem a viver nesse meio, as interferências, a todos os níveis, serão consideraveis, e impossibilitarão que os galegos falem ou escrevam corretamente o português.


Por tanto, estamos mui longe de podermos falar do “português da Galiza“, para além duma enteléquia inteletual. Por muito cedilhado ou til de nasalidade que escrevirem.

Ora, pode-se fazer é aceitar umha dualidade normativa, mas aproximando as duas normativas. Modificando a RAG-ILG no direção da AGAL (sem ter de coincidir com ela), e inserindo muitas muitas muitas mais “galeguices“ na norma da AGLP. Abandonando essa pretensão MONONORMATIVA LUSOFONA e criando, aous pouquinhos, a norma galega, oral e escrita, do português da Galiza.

E conseguir que a normativa reintegracionista (não fundamentalista, embora dentro do AO), da mão da AGLP, agora que a AGAL parece ser ultrapassada, vá ganhando legitimidade, espaços e divulgação e simpatia entre os galegos.

E nisto têm muito para fazer e profundar: como se explica que nos meios internéticos a norma espanholizada continue a dominar, quando os seus utentes estão tão expostos ao reintegracionismo? É tudo culpa da espanholice? Se essa pequenina percentagem de galegos empenhados em serem galegos, os que escrevem em galego na internet, continuam a ser impermeaveis ao reintegracionismo, como esperam fazer virar o resto da povoação?


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Mensagem  Nambuangongo Dom Jul 24, 2011 4:23 am

Vaites, agora lês o Baxter, o que che faltava!!!

Não o conhecias, não é?

Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing
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Mensagem  Gascon Dom Jul 24, 2011 8:17 am

Lim-no no “Terra e Tempo“, via “Chuza“. E o que resulta interessante não é o artigo em si, mas os comentários. E como expus acima,

1) aqueles fundamentalistas lusistas (que o Neal chama de “lusistas“) perdem a legitimidade para criticar os isolinos.

2) O modelo / exemplo reintegracionista flamengo não é transponível para a galego, como mui bem explica num comentário o autor do artigo.

Aparte disso, o Neal-Baxter este suponho eu que será mais um dos que fam parte do problema, mais do que da soluição, desde que é pago (como profissional) por usar a norma galenhola.
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NEAL BAXTER PÕE EM EVIDÊNCIA O FUNDAMENTALISMO LUSISTA Empty Bravo!

Mensagem  Gascon Dom Jul 24, 2011 8:22 am

Eis um bom exemplo de que a norma galega do português sim existe / deve existir:

Vaites, agora lês o Baxter, o que che faltava!!!

Não o conhecias, não é?

Pudiste mesmo ter escrito “E logo não o conhecias?“ em vez de “Não o conhecias, não é?“, mas avonda como o fizeste (e não escrevo fixeche em agradecimento ... )

E do mesmo jeito se deveria escrever no registo culto galego, que a unidade norma nao vai rebentar por isso ... Evil or Very Mad
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Mensagem  Nambuangongo Dom Jul 24, 2011 2:24 pm

Gascon,

O teu problema é que te instalaste nas «venanciadas», esses silogismos tomistas gravemente falaciosos que repetes constantemente, sem compreenderes que o escolástico era um exaltado anti-acordo a jogar com os galegos. Ele pode permitir-se, e tu talvez também. Quem moramos na Galiza, não. Eu não quero uma solução linguística estritamente teórica, por muito bela que for, nem para dentro de 50 anos após de vários «estados de transição», nem deixar tal solução nas mãos de quem as tem atadas ou não tem vontade de mover um dedo.

Cegado pola luz demagógica de tão brilhante professor, vejo que ainda nesta altura do filme não estás a compreender nada da estratégia «lusópata».

Léxico da Galiza da demoníaca AGLP, letra C:

che pron. 2.ª pes. áton. de obj. ind

No padrão internacional AOLP90 está (e se não o está a 100%, estará) reconhecida a forma che ao lado de te.

Sou eu mais galego por escrever che?

- Em áreas dialetais da Galiza existe a diferenciação do pronome te e che segundo seja obj. direto ou indireto.
- Em áreas dialetais da Galiza só se usa o pronome che.
- Em áreas dialetais da Galiza só se usa o pronome te, como em quase a totalidade da lusofonia.

E mais factos:

1º) A forma che, está reconhecida, portanto é correto utilizá-la.
2º) Não existe nenhum critério linguístico (≠político) para padronizar a forma che como preferente em detrimento do te.

E agora, entremos nisso que tu não compreendes, ORTOGRAFIA vs MORFOLOGIA.

- É questão ortográfica que o pronome átono de 2ª pessoa de objeto indireto se escreva CHE, ou TXE, ou CE, como também é uma questão ortográfica que a partícula negativa se escreva NÃO, ou NOM, ou NON, ou NONG, ou NOÑ.

- É questão morfológica que existam as variantes TE/CHE, ou também COUSA/COISA, ou VAMOS/IDES, ou o ponto onde eu quero chegar, que são as variantes CANTASTE/CANTASTES/CANTASCHE/CANTACHE/CANTACHES, das quais algumas delas tão só são variações fonéticas da mesma variante morfológica.

- É questão de viabilidade linguística do padrão que possam aparecer formas duplas, mas não formas quíntuplas.

- É questão de estilo do utente duma língua que entre formas corretas assim reconhecidas no padrão (formas cultas) escolha a que melhor lhe parecer. Como também é questão de estilo utilizar formas fora do padrão, já sejam vulgarismos, dialetalismos, transcrições fonéticas, ou simples inventiva. Mas é impossível que o padrão as inclua todas.

- É pura burrice renunciar às formas padronizadas (quer dizer, cultas), embora não sejam frequentemente usadas do âmbito do utente.


O que tu chamas «NORMA GALEGA» não é uma NORMA ORTOGRÁFICA DIFERENCIADA, senão um ESTILO GALEGO. Eu posso escrever em perfeito ESTILO GALEGO com a ORTOGRAFIA UNIFICADA.

É lógico que tenhas estas confusões, pois o teu grande mestre é tradutor, e para um tradutor o livro de estilo é fundamental, até obsessivo, chegando a identificar esse estilo com o correto (= o padrão), e o «uso habitual» definido nesse livro de estilo como o único válido e o único possível, como tantas vezes em Vieiros e no PGL lhe temos visto defender. Assim tudo quanto escrevíamos os galegos e «não é habitual» em Portugal, era declarado decalque do castelhano, embora tantas vezes se demostrara a sua correção. Assim também o «uso habitual» na colocação do pronome no Brasil foi definido como «norma brasileira», e a colocação em Portugal «norma portuguesa». Mas não todos os Brasileiros colocam assim o pronome, nem os que o fazem o fazem sempre, nem os galegos o colocamos sempre como os portugueses, etc, etc, etc. Essa escolástica faz águas por toda parte.


Quanto à expressão, sendo correta a síntese e o léxico, é também questão de ESTILO o uso e/ou predileção por uma das possibilidades.

Se eu tivesse escrito «Nom o conhecias, nom sim?», a que já estaria no «registo culto galego»? Laughing

Mas acontece que na minha área dialetal é muito frequente a expressão «..., não é?», como «..., ou não?, como «...., a que sim?». Será o meu galego do registo vulgar?

Também acontece que eu flexiono o pretérito perfeito do verbo fazer FIZEM, FIZECHE, FIZO, FIZEMOS, FIZESTES, FIZEROM. Também terei uma flexão verbal vulgar? Será a minha a que devem escrever os demais galegos e até não galegos?



Anda Gascon, que estas discussões estão esgotadas.
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Mensagem  Gascon Dom Jul 24, 2011 3:26 pm

Nambu, como bom fundamentalista lusista que és, tu continua a fazer o ridículo pretendendo dar lições ou iluminar os pobrinhos que não compreendemos nada. A culpa é toda do Venâncio que nos confunde a todos, claro.

Onde é que falei eu duma norma ORTOGRAFICA diferenciada? Não levo repetindo que não estou contra do AO, e de facto o levo usando (tão bem ou mal como sei) nestes fios?

Onde falei eu da “demoníaca“ AGLP? Eu levo criticando certas tendências dentro dela, não essa associação em si.

Um padrão GALEGO da língua portuguesa, que é o que eu venho pedindo, não tem por que ser coincidente ao 100% com o padrão “internacional“. Por tanto, o que tu chamas “vulgarismos“ ou “dialetalismos“ são-no apenas da tua perspeitiva fundamentalista uninormativa. Pensas, como todo fundamentalista, que entendes tudo, mas ainda não entendiste nada.

O que tu chamas “estilo galego“ não avonda para recuperar o português na Galiza. É preciso mais, léxico, fraseologia e sintaxe, e mesmo morfologia (como os verbos argentinos no espanhol, por exemplo), caso contrário não passareis de ser os iluminados lusistas de turno, pobres imitadores baratos do português europeu, alhéios à realidade galega. Se o galego já não vale para nada, por que não “eliminades“ os galegos, e repovoades o país com trasmontanos e minhotos? Pouparieis-vos muito problema.

Vai aprendendo: a “lusofonicidade“ do galego não reside nos decretos académicos dum molho de neofalantes iluminados urbanitas, mas no património linguístico galego que não necessariamente coincide com o DIALETO CULTO do português europeu, mas é igualmente parte da língua portuguesa. Vós o desprezais, e com esse mesmo desprezo ficais pechados nessa torre de marfim, alienados daqueles que são susceptíveis e sensíveis de recuperarem a nossa língua. O facto de os isolopatas se terem servido dele para argalhar o galenhol não vos legitima para o botar ao lixo (ou pechar numa gaveta esquecida) em bloco.

Vós sodes prisoneiros do mito do heroi que tão bem explicou o Campbell, sodes os grande liberadores da pátria, iluminadores da verdade. Mas a realidade é-vos muito mais “prosaica“, e nao passades de resentidos.

O colmo da vossa ineptitude chega ao negardes, como tu vens de fazer, a realidade da norma brasileira. Se não for por mor da vossa cegueira religiosa haveria que concluir que sodes burros rematados.

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Mensagem  Nambuangongo Dom Jul 24, 2011 5:40 pm

Olha Gascon, cansei de debates inúteis.

Havia muito tempo que não contestava os teus comentários, e depois de fazê-lo hoje, vejo que é um erro, perder o tempo escrevendo para que ninguém leia. Bom, tu lês mas não compreendes, que vem sendo o mesmo.

Só te direi que falas desde o desconhecimento e o preconceito. A AGLP está a elaborar a Gramática, e as flexões verbais galegas, entre outras muitas cousas, é uma das importantes questões que irá introduzir.

Quem participa e colabora na reconstrução da língua da Galiza e na sua socialização, está ao tanto do trabalho, dos objetivos, dos porquês, dos acertos e dos erros. Quem só critica desde a distância e a desinformação, cheio de preconceitos, sem entender em profundidade a problemática, fala por falar.

Com os meus respeitos, Gascon, hoje não é um bom dia. Já saberás pola imprensa o porquê. Acabou o debate.

Se queres colaborar com os que andam a trabalhar, adiante, há muito por fazer.
Se não é assim, por favor, não entretenhas nem estorves.


Até mais.

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Mensagem  Gascon Seg Jul 25, 2011 1:04 am

... tu lês mas não compreendes, que vem sendo o mesmo ...


... falas desde o desconhecimento e o preconceito ...


... Quem só critica desde a distância e a desinformação, cheio de preconceitos, sem entender em profundidade a problemática, fala por falar ...

Que doado é afogar qualquer auto-crítica quando se adire à fé! Tudo pode ser explicado pola ignorância e incompreensão alheia! São eles que não entendem!


Pobrinhos vós lusistas Rolling Eyes



... não entretenhas nem estorves ...

Já que não vos interessa o diálogo, assim que se questionar a vossa ideologia fundamentalista radical, mas apenas vos servem os louvores sicofánticos, e boicoteais sistematicamente com acusações e desqualificações qualquer tentativa de questionamento da vossa ideologia, como se for um ataque ao conjunto do reintegracionismo, é isso precisamente o que venho fazendo (ainda não te decataste?) e penso continuar a fazer, ou não posso passar o meu tempo de lazer como me petar?!



... Se queres colaborar com os que andam a trabalhar, adiante, há muito por fazer ...


Pobrinho, ainda não entendistes que para jogar ao que for é preciso ter qualquer hipótese de ganhar, mesmo que seja pequeninha. Por que ia eu querer jogar no jogo e na equipa dos LOSERS?!


Por patriotismo? Por ardor mesiánico / misionário? Eu são um pobrinho o que for, sim, mas polo menos sei onde termina a realidade e onde o comeza ciência ficção e a delírio onanista-mesiánico.


Nambu, o 99 por cento dos inteletuais, escritores e escrivinhadores a pago são uns trepas mama-caralhas onanisto-narcisistas. Nem tu nem eu somos parte desse grupo. Nem sequer o Pedrito el lusista, com toda a sua inteligência e macaquice heleno-lusista. Ora, o restante 1% dos inteletuais (do mundo inteiro) são os hereses, os iluminados, os filantropos ... os lusistas. Em soma, os heterodoxos, de diferente cor segundo a cor do país onde morarem, e que formam parte dos carro dos perdedores / incomprendidos / iluminados da história.


Já sei que nom serve de nada que to / vo-lo diga, mas nunca conseguiredes passar desse 1% de afiliação. Polo que me toca, eu vou num carro mais adiantado do vosso: comeza-se por se salvar /afundir a si próprio, não por projectar sobre outrem a negação dessa mais essencial responsabilidade.

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Mensagem  Nambuangongo Seg Jul 25, 2011 3:41 am

Desta sim, as nossas discussões chegam ao seu fim.

Mais do que discordar, cousa legítima, constantemente ofendes.

Boa sorte na vida, que falta che vai fazer.

Bye!
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