A estratégia reintegracionista para o galego
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A estratégia reintegracionista para o galego
O presidente da AGAL, Valentim R. Fagim, elaborou um screencast para apresentar de forma simples e rápida a estratégia lusófona para a nossa língua, um trabalho focado para o debate social, cultural e político, fugindo das questões ortográficas.
Com este trabalho, o presidente da AGAL procura achegar argumentos que mostrem que esta é a estratégia «mais eficaz» para podermos viver na nossa língua, e propor linhas de açã para «aproveitar ao máximo» a nossa riqueza linguística «e que poderiam alcançar um consenso amplo».
Este screencast foge propositadamente do debate filológico, pois como explica o próprio Fagim, dizia Carvalho Calero «que a língua é o bastante séria para deixá-la em mãos dos filólogos». O debate, na sua opinião, está no campo social, cultural e político.
Com este trabalho, o presidente da AGAL procura achegar argumentos que mostrem que esta é a estratégia «mais eficaz» para podermos viver na nossa língua, e propor linhas de açã para «aproveitar ao máximo» a nossa riqueza linguística «e que poderiam alcançar um consenso amplo».
Este screencast foge propositadamente do debate filológico, pois como explica o próprio Fagim, dizia Carvalho Calero «que a língua é o bastante séria para deixá-la em mãos dos filólogos». O debate, na sua opinião, está no campo social, cultural e político.
Nambuangongo- Mensagens : 188
Data de inscrição : 25/12/2010
Re: A estratégia reintegracionista para o galego
Pois é. O Valentim elabora “um screencast para apresentar de forma simples e rápida a estratégia luso-brasileira para a nossa língua, um trabalho focado para o debate social, cultural e político, fugindo das questões ortográficas.”
No screencast, de aproximadamente 30 min., Valentim vai tocando, de modo didático, pontos fulcrais da nossa problemática, como a perda da transmissão geracional, a catastrófica desgaleguização do nosso léxico na prática do dia a dia (calamares ou chipirons, por lulas), a naturalização do castelhanismo, a estrangeirização do português; propõe testes de identificação de vultos atuais da cultura hispanófona e lusófona (nos que caímos todos, há que reconhecê-lo); frisa a careza do sistema cultural autonómico (realmente incompreensível numa administração firmemente enraizada no capitalismo), contraposta à estratégia de importação-exportação luso-brasileira (um exemplo: o Astérix); vemos como o peso do Brasil justifica por si só as versões portuguesas de produtos da Internet; salienta ainda que levamos 30 anos com o mantra de “primeiro normalizar e depois normativizar”, que não conduziu a nenhures; propõe então a estratégia de ganho-ganho contraposta ao ganho-perda, e assinala a inteligência do ensino do português na Estremadura, onde os próprios falantes dessas falas fronteiriças não têm problema em identificar as suas e as galegas como o que são: português.
Tudo isso e muito mais. À lição do Valentim só engadiria eu que adianta quilómetros não acelerar ou conduzir com agressividade, mas dizer/fazer as cousas com ternura...
Parabéns!
Carlos
No screencast, de aproximadamente 30 min., Valentim vai tocando, de modo didático, pontos fulcrais da nossa problemática, como a perda da transmissão geracional, a catastrófica desgaleguização do nosso léxico na prática do dia a dia (calamares ou chipirons, por lulas), a naturalização do castelhanismo, a estrangeirização do português; propõe testes de identificação de vultos atuais da cultura hispanófona e lusófona (nos que caímos todos, há que reconhecê-lo); frisa a careza do sistema cultural autonómico (realmente incompreensível numa administração firmemente enraizada no capitalismo), contraposta à estratégia de importação-exportação luso-brasileira (um exemplo: o Astérix); vemos como o peso do Brasil justifica por si só as versões portuguesas de produtos da Internet; salienta ainda que levamos 30 anos com o mantra de “primeiro normalizar e depois normativizar”, que não conduziu a nenhures; propõe então a estratégia de ganho-ganho contraposta ao ganho-perda, e assinala a inteligência do ensino do português na Estremadura, onde os próprios falantes dessas falas fronteiriças não têm problema em identificar as suas e as galegas como o que são: português.
Tudo isso e muito mais. À lição do Valentim só engadiria eu que adianta quilómetros não acelerar ou conduzir com agressividade, mas dizer/fazer as cousas com ternura...
Parabéns!
Carlos
cdurão- Mensagens : 302
Data de inscrição : 26/12/2010
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