Pela união (desejos do ano novo)
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Pela união (desejos do ano novo)
Deixo primeiro a ligação ao artigo:
http://www.pglingua.org/opiniom/3163-pola-uniao-desejos-do-ano-novo
Caro Arturo, é tão bom o teu bom desejo! Mágoa que os desejos de outros não sejam assim bons. Dous não pelejam se um não quer, e também não se põem de acordo se um não quer.
O acordo é cousa de TODOS. Mas também há circunstâncias em que não se pode chegar a acordo e uma das partes tem de ceder.
Acho que estamos nessa circunstância. Com as premissas atuais, não pode haver acordo entre os galeguistas até que uma parte desses galeguistas admitam que a sua estratégia estava errada, que foram enganados e que não querem mais ser marionetas do circo Feijão ou de qualquer outro circo dominante.
http://www.pglingua.org/opiniom/3163-pola-uniao-desejos-do-ano-novo
Caro Arturo, é tão bom o teu bom desejo! Mágoa que os desejos de outros não sejam assim bons. Dous não pelejam se um não quer, e também não se põem de acordo se um não quer.
O acordo é cousa de TODOS. Mas também há circunstâncias em que não se pode chegar a acordo e uma das partes tem de ceder.
Acho que estamos nessa circunstância. Com as premissas atuais, não pode haver acordo entre os galeguistas até que uma parte desses galeguistas admitam que a sua estratégia estava errada, que foram enganados e que não querem mais ser marionetas do circo Feijão ou de qualquer outro circo dominante.
Isabel- Mensagens : 276
Data de inscrição : 25/12/2010
Re: Pela união (desejos do ano novo)
Obrigado polo comentário, cara.
Concordo em que o acordo é cousa de tod@s, é claro. E também é claro que aqui o que houve foi exclusão sistemática do reintegracionismo durante decénios em base a não sei que bem superior. Penso também que as duas estratégias fundamentais de construção de língua que há na Galiza levam aparelhadas filosofias não só diferentes mas, talvez, opostas no que tem a ver com os objetivos sociais básicos a cumprir pola(s) Língua(s). Mas, de igual jeito, acho que há pontos em comum nestas duas posturas e que o galeguismo faria bem em focar-se nesses pontos de união... uns mínimos em colaboração e cooperação são possíveis e devem ser explorados. E sei que entender isto não é tarefa única do reintegracionismo, mais bem ao invés. Mas, enfim, o panorama social galego é TRÁGICO, e não só no tema da língua; por isso este artigo, já que a vontade coletiva é uma das cousas sobre a que ainda podemos exercer algo de controlo.
Saúde
Concordo em que o acordo é cousa de tod@s, é claro. E também é claro que aqui o que houve foi exclusão sistemática do reintegracionismo durante decénios em base a não sei que bem superior. Penso também que as duas estratégias fundamentais de construção de língua que há na Galiza levam aparelhadas filosofias não só diferentes mas, talvez, opostas no que tem a ver com os objetivos sociais básicos a cumprir pola(s) Língua(s). Mas, de igual jeito, acho que há pontos em comum nestas duas posturas e que o galeguismo faria bem em focar-se nesses pontos de união... uns mínimos em colaboração e cooperação são possíveis e devem ser explorados. E sei que entender isto não é tarefa única do reintegracionismo, mais bem ao invés. Mas, enfim, o panorama social galego é TRÁGICO, e não só no tema da língua; por isso este artigo, já que a vontade coletiva é uma das cousas sobre a que ainda podemos exercer algo de controlo.
Saúde
Artur- Mensagens : 4
Data de inscrição : 25/12/2010
Re: Pela união (desejos do ano novo)
Naturalmente, os mínimos de colaboração são possíveis, e já foram possíveis. Olha quantas manifestações pela língua, no famoso e isolacionista "Dia das letras" se deram até agora. E mais colaborações que para que citar. Sempre dentro do possível. Olha esses sindicatos galegos a solicitar língua portuguesa nas aulas.
A mágoa é que depois dessas colaborações, e vendo tudo quanto temos a fazer por diante, ficamos com a sensação de ter perdido o tempo, talvez por terem sido sempre e necessariamente colaborações circunstanciais e nunca fundamentais.
Mas descobrimos que se podem ir fazendo cousas fundamentais com a colaboração de uns poucos. Por enquanto, abrimos caminho por aí, depois já se verá.
É fundamental, também, que a gente se dê conta do que há. E que sejam consequentes em algo, por uma vez na sua vida.
A mágoa é que depois dessas colaborações, e vendo tudo quanto temos a fazer por diante, ficamos com a sensação de ter perdido o tempo, talvez por terem sido sempre e necessariamente colaborações circunstanciais e nunca fundamentais.
Mas descobrimos que se podem ir fazendo cousas fundamentais com a colaboração de uns poucos. Por enquanto, abrimos caminho por aí, depois já se verá.
É fundamental, também, que a gente se dê conta do que há. E que sejam consequentes em algo, por uma vez na sua vida.
Isabel- Mensagens : 276
Data de inscrição : 25/12/2010
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