Sindicatos exigem ensino de português como segunda língua estrangeira na Galiza
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Sindicatos exigem ensino de português como segunda língua estrangeira na Galiza
Oito sindicatos da educação da Galiza, Espanha, exigiram ao Governo regional a inclusão do português como segunda língua estrangeira opcional no ensino secundário e a abertura de vagas para professores especialistas em língua portuguesa.
A exigência, expressa numa carta dirigida ao diretor-geral de Educação, Formação Profissional e Inovação Educativa da Junta da Galiza, a que a Lusa hoje teve acesso, é partilhada pela Associação de Docentes de Português na Galiza (ADPG).
Xoan Montero, da ADPG, disse hoje à Lusa que "faz todo o sentido" o português ser incluído nas opções para segunda língua estrangeira no ensino secundário, lado a lado com o francês e o alemão, face "à proximidade e às históricas relações" entre a Galiza e Portugal.
"Além disso, nós defendemos que o português deve ser leccionado por especialistas em língua portuguesa e não por especialistas em galego, como acontece atualmente", acrescentou.
A ADPG exige, assim, que o Governo da Galiza abra vagas para professores de língua portuguesa e crie também uma lista de substituição com docentes especialistas na mesma disciplina.
Segundo Xoan Montero, neste momento haverá cerca de 800 alunos a estudar português na Galiza, distribuídos por 27 liceus.
Na carta enviada pelos sindicatos ao Governo liderado por Alberto Núñez Feijóo, os sindicatos referem que há um "aumento constante" do número de alunos da Galiza que deseja estudar português, pelo que "é necessário incrementar a oferta para poder responder com qualidade e eficácia às novas exigências educativas.
Lembram que a língua portuguesa é falada no mundo por mais de 200 milhões de pessoas e sublinham que a Galiza" tem uma vantagem competitiva nesta área em relação às restantes autonomias", face à "vinculação histórica e institucional a nível europeu" que tem com Portugal.
Referem ainda que outras regiões autónomas do estado espanhol já apostaram há anos na potenciação da língua portuguesa no seu ensino, apontando o caso da Estremadura, que já conta com mais de 12.000 alunos a estudarem português, assim consolidado como segunda língua estrangeira mais procurada na comunidade após do inglês.
Fonte: Jornal das Notícias
A exigência, expressa numa carta dirigida ao diretor-geral de Educação, Formação Profissional e Inovação Educativa da Junta da Galiza, a que a Lusa hoje teve acesso, é partilhada pela Associação de Docentes de Português na Galiza (ADPG).
Xoan Montero, da ADPG, disse hoje à Lusa que "faz todo o sentido" o português ser incluído nas opções para segunda língua estrangeira no ensino secundário, lado a lado com o francês e o alemão, face "à proximidade e às históricas relações" entre a Galiza e Portugal.
"Além disso, nós defendemos que o português deve ser leccionado por especialistas em língua portuguesa e não por especialistas em galego, como acontece atualmente", acrescentou.
A ADPG exige, assim, que o Governo da Galiza abra vagas para professores de língua portuguesa e crie também uma lista de substituição com docentes especialistas na mesma disciplina.
Segundo Xoan Montero, neste momento haverá cerca de 800 alunos a estudar português na Galiza, distribuídos por 27 liceus.
Na carta enviada pelos sindicatos ao Governo liderado por Alberto Núñez Feijóo, os sindicatos referem que há um "aumento constante" do número de alunos da Galiza que deseja estudar português, pelo que "é necessário incrementar a oferta para poder responder com qualidade e eficácia às novas exigências educativas.
Lembram que a língua portuguesa é falada no mundo por mais de 200 milhões de pessoas e sublinham que a Galiza" tem uma vantagem competitiva nesta área em relação às restantes autonomias", face à "vinculação histórica e institucional a nível europeu" que tem com Portugal.
Referem ainda que outras regiões autónomas do estado espanhol já apostaram há anos na potenciação da língua portuguesa no seu ensino, apontando o caso da Estremadura, que já conta com mais de 12.000 alunos a estudarem português, assim consolidado como segunda língua estrangeira mais procurada na comunidade após do inglês.
Fonte: Jornal das Notícias
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Declaração MIL sobre a Galiza
O MIL apoia publicamente a recente iniciativa de vários sindicatos da educação da Galiza, que, conforme o noticiado, “exigiram ao Governo regional a inclusão do português como segunda língua estrangeira opcional no ensino secundário e a abertura de vagas para professores especialistas em língua portuguesa”, situação que já ocorre em outras regiões de Espanha, como na Extremadura.
Lembramos que o MIL tem tido a este respeito uma posição coerente e consequente, na defesa da autonomia linguística e cultural da Galiza, em apoio de todas as entidades que, na Galiza, pugnam por essa autonomia, no reconhecimento da pertença da Galiza ao espaço lusófono.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
www.movimentolusofono.org
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