Na Galiza há que pensar como estado
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Re: Na Galiza há que pensar como estado
Um golpe de estado tem duas características, -faz-se pola força e instala uma nova legitimidade que o justifica-. Os golpes de estado clássicos faziam-nos os militares, mas na nossa Europa não são populares nem bem vistos. Por isso o nacionalismo espanhol, como também tem feito o turco, encarregou o golpe de estado aos juízes.
Estas certeiras palavras é uma lúcida reflexão que a gente não consegue fazer.
O «nacionalismo» galego «moderou-se» para «respetar las reglas del juego» e virou em regionalismo espanhol colaboracionista com o espanholismo mais radical. Com cinismo insultante, sacam uma faixa que põe «autodeterminación» cada 25 de julho, e enchem a boca de federalismo em campanha eleitoral.
Em catalunha fala-se claro, uns e outros. Cá, primeiro pede-se licença ao presidente de LaCoz, ao da nova supercaixa de Alicia, a Tojeiro das Pontes e o ghicho da San José, porque antes do que políticos são lambecus. Do Guillerme ao Cuíña passando pelos de TEGA e Converxencia 21. Nem como especuladores e exploradores têm projeto de país.
Nambuangongo- Mensagens : 188
Data de inscrição : 25/12/2010
Re: Na Galiza há que pensar como estado
Parabéns pelo artigo. Só duas objeções:
A Espanha não só preserva a sua língua, também a impõe em aqueles lugares onde não é língua própria, que é o caso. Tendo em conta que há muitos galegos mandando em Madrid, o mais correto seria dizer que a Espanha procura o que todos os estados modernos procuram: ter os menos problemas sociais possíveis. Para isso, na Espanha é precisa a uniformização linguística. Não tanto a cultural noutros aspectos fora do linguístico. Mas na língua, sim, para eles é preciso potenciar uma única língua para todo o estado.
Isso é cousa sabida desde há muito tempo e muito se tem falado nisto desde há trinta anos e mais. Nestes foros anda gente que leva dizendo isso mesmo há décadas sem parar, quase todos os dias. Ou seja, não é nada novo.
Mas a escolha que propõe o autor do artigo é claramente perdedora: diz-se-lhe ao leitor que tem de escolher entre ficar como estava ou construir um estado próprio! Nossa senhora dos milagres... eu quero ficar como estava!
É brincadeira.
Quer dizer, é preciso descrever outro tipo de escolha, por exemplo: ficar como estás ou melhorar, e mostrar a melhora, onde é que ela está, como é que é isso de melhorar, que significa, que cousas há que fazer, que implica para a gente do comum.
Chegaremos a tudo isso, sim. Por enquanto, está bem saber que deram um golpe de estado interno.
Achais que fariam o mesmo com os galegos se os galegos fossemos quem de colocar uma situação semelhante? Tende em conta que os galegos somos lusófonos...
A Espanha não só preserva a sua língua, também a impõe em aqueles lugares onde não é língua própria, que é o caso. Tendo em conta que há muitos galegos mandando em Madrid, o mais correto seria dizer que a Espanha procura o que todos os estados modernos procuram: ter os menos problemas sociais possíveis. Para isso, na Espanha é precisa a uniformização linguística. Não tanto a cultural noutros aspectos fora do linguístico. Mas na língua, sim, para eles é preciso potenciar uma única língua para todo o estado.
Isso é cousa sabida desde há muito tempo e muito se tem falado nisto desde há trinta anos e mais. Nestes foros anda gente que leva dizendo isso mesmo há décadas sem parar, quase todos os dias. Ou seja, não é nada novo.
Mas a escolha que propõe o autor do artigo é claramente perdedora: diz-se-lhe ao leitor que tem de escolher entre ficar como estava ou construir um estado próprio! Nossa senhora dos milagres... eu quero ficar como estava!
É brincadeira.
Quer dizer, é preciso descrever outro tipo de escolha, por exemplo: ficar como estás ou melhorar, e mostrar a melhora, onde é que ela está, como é que é isso de melhorar, que significa, que cousas há que fazer, que implica para a gente do comum.
Chegaremos a tudo isso, sim. Por enquanto, está bem saber que deram um golpe de estado interno.
Achais que fariam o mesmo com os galegos se os galegos fossemos quem de colocar uma situação semelhante? Tende em conta que os galegos somos lusófonos...
Isabel- Mensagens : 276
Data de inscrição : 25/12/2010
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